Chuvas aliviam contexto de pragas nas lavouras

Nos últimos anos, a cafeicultura brasileira sofreu inconstâncias climáticas que prejudicaram a produtividade. Em 2024, o clima voltou a ser um desafio para os cafezais, agravando a ocorrência de pragas que impactaram as lavouras.  

Com a retomada das chuvas, o impacto da ação de pragas, como, bicho-mineiro e ácaro vermelho e da leprose foi minimizado. 

Clima intensificou a ação das pragas

As altas temperaturas e o déficit hídrico prolongado são condições propícias para o ataque de pragas como, o bicho-mineiro e os ácaros vermelhos e da leprose. No Sul de Minas, o déficit hídrico acumulado ultrapassou os 258 mm entre agosto e outubro, colaborando para esses ataques no café.

“Registramos uma alta incidência do bicho-mineiro e dos ácaros nas lavouras. No interior de São Paulo, a infestação de bicho-mineiro foi ainda maior, tornando-se um problema significativo”, explica André Moraes, pesquisador da Fundação Procafé de Varginha.

Chegada das chuvas traz um novo cenário para as lavouras

As chuvas registradas entre o final de outubro e o início de novembro não reverteram as perdas, mas ajudaram a estabilizar o potencial produtivo e deram fôlego às plantas, especialmente no preparo para 2026.

“Essa chuva não recupera as perdas da safra de 2025, mas ajuda as plantas a se restabelecerem. A umidade melhora as condições e reduz as perdas de potencial produtivo”, explica André.

Paulo Azevedo, líder de Marketing Café e Citros da Syngenta, reforça a importância de monitorar as lavouras diante das mudanças climáticas. 

“O cenário deste ano mostra o quanto o produtor precisa estar atento, fazer avaliações regulares e identificar tanto as fases jovens quanto as adultas das pragas”, reafirma. 

Impacto das pragas no cafeeiro 

O bicho-mineiro é uma das principais preocupações dos cafeicultores. A praga mina as folhas, comprometendo o desenvolvimento da planta e, consequentemente, a produtividade da safra. O produtor deve observar sinais de desfolha, além de identificar ovos e lagartas nas minas, já que uma infestação descontrolada pode resultar em perdas substanciais. A ausência de controle pode resultar em perdas significativas na lavoura.

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Do mesmo modo, os ácaros vermelho e da leprose podem enfraquecer ainda mais as plantas, reduzindo sua capacidade fotossintética e causando o bronzeamento das folhas ou a mancha anular.

Disseminação de pragas que atacam o café

Os prejuízos já contabilizados para a safra de 2025 também são consequência do ataque dessas pragas, agravado pelas altas temperaturas, que comprometeram o potencial produtivo de muitas plantas. 

Lavoura de café sob inspeção de profissionais

Manejos preventivos que podem auxiliar no controle de pragas e doenças:

A Syngenta apoia o produtor rural em todos os momentos, oferecendo soluções inovadoras e sustentáveis. 

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